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Lockheed-Martin F-16 Fighting Falcon
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O F-16 é um dos melhores caças a jato dos últimos tempos. Mesmo tendo pouco mais de 25 anos após seu primeiro vôo, as novas versões do F-16 vão deixá-lo ainda na ativa e em condições de combate nas próximas décadas. São dos primeiros anos da década de 70 as origens do programa que resultou no F-16. Chamado de LWF, esse programa era destinado somente a demonstração e viabilidade de se construir uma aeronave leve com baixo custo e boa capacidade de combate. Cinco empresas responderam a RFP (Request for Proposals - Solicitação de Propostas) e duas foram selecionadas pela USAF em abril de 1972, a Northrop com o P-600 (depois designado YF-17 pela USAF) e a General Dynamics (depois Lockheed) com o Model 401 (designado YF-16). Durante os ensaios com os protótipos, o YF-16 era superior ao YF-17, nitidamente em aceleração, autonomia e raio de combate, tendo apresentado também peso vazio menor. Baseado nesses resultados e no resultado de outros ítens, a USAF declarou em janeiro de 1975 o avião da General Dynamics vencedor, logo em seguida foi seguido a assinatura do contrato para a construção de aeronaves para desenvolvimento. Logo depois, a USAF anunciou a aquisição inicial de 650 aeronaves F-16A (monoposto) e F-16B (biposto), formando um mix hi/lo com o F-15A.

Entrando em serviço com a USAF em 1979, já em 1981 ocorreu o seu batismo de fogo. A Força Aérea Israelense (Heyl Ha'Avir) utilizou oito F-16A para atacar a usina nuclear iraquiana de Osirak. Voando por 1000 km no deserto e utilizando bombas Mark 84 de 907, os F-16 destruiram um alvo, isso menos de um ano após a chegada das primeras aeronaves em Israel. Os israelenses utilizaram o F-16 durante as operações dentro do Vale do Beka'a, obtendo aproximadamente 44 vitórias em combate aéreo contra as aeronáves sírias. Durante essa batalha, um piloto isrelense abateu quatro aeronaves em uma única surtida! Entre 1986 e 1988, o Paquistão e seus F-16 (que havia recentemente adquirido) abateram dois MiG-23, um Su-22 e um Su-25 russos que violaram seu espaço aéreo durante o conflito no Afeganistão. Durante a Guerra do Golfo, os EUA utilizaram 244 aeronaves e realizaram 13.087 surtidas e logo após a Guerra, os F-16 abateram alguma aeronaves iraquianas que violaram a zona de exclusão aérea. Em 1992, um F-16 venezuelano abateu um OV-10 Bronco dos rebeldes durante a tentativa de golpe de estado. Na Bósnia, F-16 pertencentes aos EUA, Turquia e Holanda abateram algumas aeronaves sérvias, sendo que três foram derrubadas por um piloto da USAF em pouco mais de três minutos!

O F-16A/B recebeu o radar AN/APG-66, suíte de aviônicos e equipamentos eletrônicos, plataforma de tiro e de navegação bem mais modernos do que aqueles das versões de ensaio. O piloto conta com um canopí em forma de bolha proporciona uma visão extraordinária para o piloto e um assento ejetável ACES II zero-zero inclinado a 30º. Essa inclinação do assento ajuda o piloto a tolerar as altas cargas g e também a manusear o sidestick que substituiu o usual manche central. O F-16 é equipado com um canhão General Eletric Vulcan M61A1 de 20mm, que tanto pode ser usado em combate aéreo quanto contra alvos em terra. Para missões ar-ar, F-16A/B utiliza os mísseis de curto alcance IR AIM-9 Sidewinder e os que passaram pelo upgrade de radar (F-16A/B Block 15) podem utilizar o míssil de médio alcance BVR AIM-7 Sparrow guiado por radar. Para missões ar-superfície, o F-16A/B pode ser dotado de bombas tipo cluster, guiadas a laser, de queda livre e mísseis Maverick. Os F-16A/B passaram por vários upgrades durante sua vida operacional em vários países, mudanças que vão dos sistemas da aeronave, passam por reforços estruturais, modernização de seus equipamentos defensivos, radar, capacidade de carga de manobra, motorização e de outros ítens, a aeronave sempre mantendo a designação F-16A/B mas adicionadas dos block numbers. Surgiram então, após os upgrades, os F-16A/B Block 5, Block 10, e Block 15, cada um com diferenças já citadas acima. A série seguinte foi a Block 25, mas tinha mudanças mais profundas que as séries anteriores, tanto que foi adotado com a nova designação F-16C (monoposto) e F-16D (biposto). Em armamentos, a maior novidade foi a capacidade de, pela primeira vez numa versão original de fábrica de operar o míssil ar-ar AIM-120 AMRAAM. Enquanto o F-16A/B era otimizado para missões ar-ar, o F-16C/D podia realizar missões ar-ar e ar-terra com alto índice de eficiência. Equipado com o novo radar AN/APG-68, um novo HUD holográfico de grande ângulo, GPS, MFDs e o aumento da capacidade de ECM. Os F-16CG/DG Block 40/42 (Block 40 motor F110-GE-100 e Block 52 motor F100-PW-220) dispõem de um novo controle de vôo, agora digital, capacidade "all weather" obtida, principalmente com a adoção do LANTIRN (Low Altitude Navigation and Targeting Infra-Red for Night). Situados nas laterais da tomada de ar, os dois pods do sistema LANTIRN possuem radar de acompanhamento de terreno e FLIR (pod AAQ-13 de navegação situado à esquerda) e FLIR e designador laser para alvos (pod AAQ-14 de designação de alvos situado à direita). A série atual do F-16 é a Block 50/52. Além da numeração diferente com relação à motorização (50/52), as novidades do F-16CJ/DJ estão na grande melhoria de seus equipamentos internos e seu radar AN/APG-68V(5), capaz de operar em 25 modos ar-ar e ar-superfície, real capacidade LDSD (Look Down/Shot Down), detecção de alvos se aproximando de frente a grandes distâncias que chegam a 296 km (160 mn) e indicação e acompanhamento de alvos de superfície em movimento (SMTI e SMTT). A versão F-16CJ/DJ Block 50/52 etá sendo oferecida para o Programa F/X da FAB. Recentemente a USAF anunciou um contrato com a Lockheed Martin para a implantação do CCIP - Programa de Implementação de Configuração Padronizada - , que entre outros elementos desse programa de modernização permitirá a utilização da nova geração de armas como JDAM e JSOW e mira montada em capacete (HMS), o que permitirá a operação desses F-16 pela USAF até pouco além do ano 2020.

Especificações
a  Tipo: Caça
a  Ano: 1976
a  Operadores: Bélgica, Cingapura, Coréia do Sul, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Indonésia, Israel, Noruega, Nova Zelândia, Paquistão, Portugal, Tailândia, Taiwan, Turquia e Venezuela
a  Motor: 1 turbofan Pratt & Whitney F100-PW-220 ou 1 General Eletric F110-GE-129 (últimas versões)
Com pós-combustão P&W 129,4 kN 29.100lb - GE 131,6 kN 29.588lb
a  Pesos:
Vazio 8.433kg
Normal 10.659kg
Máximo na decolagem 19.187kg
a  Dimensões:
Altura 5,09m
Envergadura 9,45m
Comprimento 15,03m
a  Performances:
Vel. máxima em altitude Mach 2.05
Vel. máxima ao nível do mar Mach 1.2
Teto de serviço 16.750 m (54.955ft)
Carga G máxima +9
a  Autonomia:
Máxima (com tanques externos) 3.891Km
Combate 547 Km
a  Armamentos:
Ar-ar Mísseis ar-ar de curto alcance IR AIM-9 Sidewinder, R550 Magic 2 e ASRAAM; de médio/longo alcance guiado por radar Matra Mica,Skyflash, AIM -7 Sparrow e AIM-120 AMRAAM
Ar-Superfície Mísseis AGM-84E SLAM, AGM-154A/B JSOW e AGM-65 Maverick, anti-radiação AGM-88 Harm e Shrike, anti-navio AGM-65 Harpoon e AGM-119 Penguin, bombas guiadas a laser GBU-10/12/15/24, guiadas por GPS GBU-31/32 JDAM e não-guiadas
Outros 1 canhão Gatling Vulcan M61 20 mm, tanques de combustível, pods de contra-medidas e de navegação/designador de alvos, carga bélica máxima de 9.276 kg em 9 fixações