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O PARTIDO NACIONAL SOCIALISTA DO TRABALHADOR ALEMÃO

No mês de setembro de 1919, em Munich, Anton Drexler, um ajustador mecânico das oficinas de manutenção das ferrovias alemãs, com mais cinco amigos, fundaram o Partido Trabalhador Alemão. Neste mesmo mês Adolf Hitler foi convidado para assistir a uma reunião deste "Partido" em uma das salas de uma modesta cervejaria chamada Sternecker Bräu. Haviam umas vinte pessoas na reunião, na qual usaram a palavra vários oradores, entre os quais Hitler, que no final da reunião recebeu um convite para filiar-se. Após dois dias de meditação convenceu-se de que deveria dar o passo. No livro "Mein Kampf" (Minha Luta), ele escreveu: "Foi essa a decisão de maiores conseqüências em toda a minha vida. Não havia e não podia haver um recuo. Aceitei a minha inclusão como sócio do Partido do Trabalhador Alemão e recebi um cartão provisório de sócio, com o número sete". Havia em Caixa no Partido o valor de 7,50 Marcos...


Em pouco tempo Hitler assumiu o comando do Partido, alterou o nome do Partido para Partido Nacional-Socialista do Trabalhador Alemão, introduziu a bandeira suástica, que em sânscrito significa vida feliz, que oficialmente depois passou a ser uma das bandeiras da Alemanha.


Em 24 de fevereiro de 1920, dentro do salão de festas do Hofbräuhaus, uma grande cervejaria de Munich, teve lugar a primeira manifestação pública em massa do novo movimento, reunindo quase vinte mil pessoas, ocasião em que foram apresentadas e jubilosamente aprovadas, ponto por ponto, as 22 teses do programa do novo Partido, das quais podem se destacar as seguintes:


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  • Não existe mais que uma doutrina política, a de nacionalidade e Pátria;
  • O Estado é um recipiente, o povo é o conteúdo. O Estado somente tem razão de existir quando cuida e protege o conteúdo;
  • Povos de um mesmo sangue correspondem a uma pátria comum. O direito humano prima sobre o direito político. Quem não está disposto a lutar por sua existência ou não se sente capaz de fazê-lo, é porque já está predestinado a desaparecer, e isso pela eterna justiça da Providência. O mundo não foi feito para os povos covardes;
  • Podem cortar-se as liberdades sempre que o cidadão reconheça nessas medidas uma finalidade para a grandeza nacional;
  • O operário da Alemanha deve ser incorporado no seio do povo alemão. A missão do nosso movimento nesta ordem, consiste em arrancar o operário alemão da utopia do internacionalismo, libertá-lo de sua miséria social e tirá-lo do triste meio cultural no qual vive;
  • A exaltação de um grupo social não se logra por baixar o nível dos superiores, mas pelo aumento dos inferiores. O operário atenta contra a pátria ao fazer exigências exageradas, do mesmo modo não atenta menos, contra a humanidade, o patrão, que por meios sub-humanos e de exploração egoísta, abusa das forças nacionais do trabalho, enchendo-se de milhões à custa do suor do operário;
  • Estabelecer melhores condições para nosso desenvolvimento. Anulação dos depravados incorrigíveis. No teatro e no cinema, mediante literatura obscena e publicações inundas se introduz no povo, dia a dia, veneno aos borbotões. O problema da nacionalização de um povo consiste, em primeiro plano, em criar condições sociais sadias;
  • Supressão da influência estrangeira na imprensa. Aquilo que denominamos de "opinião pública", é o resultado da idéia que o indivíduo se faz das coisas através de uma "informação pública" persistente e tenaz.
  • Assim como a instrução é obrigatória, a conservação do bem-estar físico deve sê-lo também;
  • Os homens não devem preocupar-se tanto na seleção de cães, gatos e cavalos, mas sim para levantar o nível racial do homem mesmo. Não deve dar-se a qualquer degenerado a possibilidade de multiplicar-se;
  • O matrimônio deverá fazer-se possível com uma idade mais jovem e terão de criar-se os meios econômicos necessários para que uma numerosa prole não seja motivo de desventura para o casal;
  • A mistura de sangue estranho é nociva à nacionalidade. O primeiro resultado desfavorável disso se manifesta com o super-individualismo de muitos;
  • Quem ama sua Pátria prova este amor somente mediante o sacrifício que por ela está disposto a fazer. Um patriotismo que não se aspira mais que o benefício próprio não é patriotismo. Os "vivas" nada provam. Apenas se pode ter orgulho do seu povo, quando não se tenha que ter vergonha de nenhuma das suas classes sociais. Ma quando uma metade desse povo vive em condições miseráveis e inclusive se depravou, o quadro é tão triste que não há a mínima razão para sentir orgulho. As forças que criam e sustentam um Estado são o espírito e a vontade de sacrifício do indivíduo em favor da coletividade;
  • Lutar contra a orientação perniciosa na arte e na literatura.
  • Os comícios foram aumentando, e aumentando os filiados ao Partido. Para assegurar a boa ordem nos comícios, pois os partidos adversários tentavam perturbar ou mesmo acabá-los, organizaram uma força de repressão, que conseguia se impor. Atacava-se não apenas os problemas existentes dentro da Alemanha, mas também os judeus, atacados por terem traído a Alemanha. O Nacional-Socialismo atacava também o comunismo russo.

    Acontece que, da mesma forma como tinha acontecido na Alemanha em 1918, os judeus haviam assumido os cargos chaves mais importantes por ocasião da derrubada do tzarismo em 1917, senão vejamos o que escreve no seu "Judeu Internacional", pgs. 212/17: "O verdadeiro nome de Kerensky é Adler, sendo seu pai judeu e sua mãe judia. Morto o pai, a mãe tornou-se a casar com um russo chamado Kerensky, cujo nome o estadista e advogado adotou".

    "Mas Lênin, dizem os porta-vozes judaicos, "Lênin não era judeu". Será possível, mas por que educa seus filhos no argot judaico? Por que escreve seus manifestos em dialeto judaico? Por que suprimiu o Domingo cristão, instituindo a festa do Sábado mosaico? A explicação de tudo pode achar-se no fato de ter casado com uma hebréia".

    "Ninguém até agora pôs em dúvida a nacionalidade de Trotsky, que é judeu, e cujo verdadeiro nome é Braunstein".

    "O bolchevismo não é nada mais nem nada menos do que a realização do programa internacional contido nos "Protocolos Sionistas", tal como este há de realizar-se em todos os países por uma minoria radical. Os acontecimentos na Rússia representam o ensaio geral".

    O leitor não deve esquecer que este livro de Henry Ford foi escrito no começo de 1920, refletindo a situação da época, que nada se compara com o comunismo após a 2ª. Guerra, e muito menos de épocas ainda mais recentes, bastando para isso apenas fazer o levantamento de quantas embaixadas de países comunistas existem em Jerusalém, em 1986...

    "O Dr. Jorge A. Simons, sacerdote cristão de comunidade religiosa em Petrogrado (Leningrado hoje) declarou que centenas de agitadores saídos dos bairros baixos do oeste de Nova Iorque, encontraram-se com o séquito Trotski... para muitos de nós foi surpresa o elemento marcadamente judeu de massa, e comprovou-se depois que mais da metade de todos esses agitadores do chamado movimento soviético, eram judeus". " William Hintington, adido comercial da embaixada americana em Petrogrado, declarou que na Rússia todo mundo sabe que três quartas partes dos chefes bolchevistas são judeus".

    Na revista "Aften", de fevereiro-março de 1920, publicou-se um artigo que, entre outros importantes detalhes, contendo a seguinte narração: "Em todas as instituições bolchevistas os chefes são judeus. O comissário do Ensino Elementar, chamado Grünberg, mal sabe falar russo. Os judeus tudo conseguem e tudo alcançam. Sabem obter submissão absoluta e mantê-la, porém se mostram altivos e coléricos para com todo o mundo, o que subleva o povo contra eles..."

    Era esse, pois, o motivo básico dos ataques do nacional-socialismo contra a União Soviética.

    O partido progredia. O nacional-socialismo não foi imposto a ninguém, ele surgiu num momento em que a Alemanha era vendida como um saldo de mercadoria, como única salvação da nação, contra os exploradores, especuladores e o capital opressor. O povo já não acreditava mais nos ativistas de extrema direita, nem nos comunistas, pelo seu envolvimento, no final da guerra. Seus comícios assustavam e escandalizavam os burgueses.

    Para depreciar o movimento nacional-socialista e tentar deturpar seu cunho totalmente popularista, a imprensa, ainda hoje, cita que os capitalistas financiaram a ascensão de Hitler. É citado então o caso de Fritz Thiessen, do grupo siderúrgico Thiessen, como financiador. Deve porém ser lembrado que este senhor não se deu bem com quem financiou, pois já em 1938, fugiu para a França, onde foi preso anos mais tarde e transferido, em companhia de sua esposa, para o campo de concentração de Dachau, onde ficou até o fim da Segunda Guerra, em companhia de outras celebridades.

    Para confirmar, o caráter totalmente popular do partido nacional-socialista, vale registrar as seguintes palavras de Hitler a respeito: "Quero proclamar daqui, de que se foi possível realizar finalmente nossa revolução, sem armas, e fazer, em poucos anos, de uma nação arruinada, a primeira Europa, foi em primeiro lugar graças aos operários e aos camponeses alemães. Os burgueses, pequenos e grandes, se uniram em torno de nossa bandeira quando mais de 10 milhões de trabalhadores já haviam votado em nós".

    "Sempre preferi cem vezes um comunista a um desses burgueses hipócritas, egoístas, unicamente preocupados por defender seu dinheiro. Um comunista combate; é possível vencê-lo. Um burguês é antes de tudo um ser firmemente convencido da onipotência do dinheiro. Não é outra sua doutrina. Por isso, todo movimento burguês ou aburguesado está destinado ao fracasso, qualquer que seja a linguagem empregada por seu chefe. E por isso os partidos burgueses são verdadeiros partidos da desordem. Não podemos fazer outra coisa que desprezar à covardia".

    É conhecido que os grandes industriais e homens de negócios, em todo o mundo chamado livre, contribuem para vários partidos políticos, para sempre ficarem de bem... também não faltaria no caso do nacional-socialismo.

    Nas eleições de 1928 o partido obteve 810 mil votos, que correspondiam a 12 deputados eleitos para o Parlamento (Reichstag). Em 1929 aconteceu o estouro da Bolsa de Nova Iorque, que atingiu a Alemanha inclusive. Nem a moratória Hoover, que algum tempo depois suprimiu todas as dívidas e as reparações de guerra, não alcançaram maior êxito. Seguiram-se greves e manifestações de ruas.

    O povo começou a compreender melhor o sentido do lema do naciona-socialismo: Deutschand erwache! (Alemanha, acorda!) e nas eleições de 14 de setembro de 1930 o Partido obteve 6.409.600 votos, elegendo 107 deputados, que entraram no Parlamento, com camisas pardas. Em 10 de abril de 1932, Hitler apresentou-se para concorrer à presidência da Alemanha, disputando com o Marechal Hindenburg, o herói da batalha de Tannenberg contra os russos, e contra o líder comunista Thaeman. Venceu Hindenburg, com 19.359.633 votos, contra 13.418.051 de Hitler e 3.706.655 de Thaelman. Em 30 de janeiro de 1933 Hindenburg nomeou Hitler como Chanceler do reich. No dia 5 de março do mesmo ano, nova eleição parlamentar deu aos nacionais-socialistas 17.300.000 votos e 288 deputados no Reichstag. Os novos deputados aprovaram um projeto de plenos poderes para Hitler durante quatro anos, por 441 votos favoráveis contra 94 contrários. O povo alemão fez uma adesão maciça à política, preconizada por Hitler. Em 12 de novembro a nação julgou Versailles, e decidiram, por 40.600.000 votos contra 2.100.000, a retirada do Reich da Sociedade das Nações.

    O plebiscito de anexação da Áustria (Anschluss) apresentou 48.751.000 votos a favor e 452 mil contra, no mês de abril de 1938. Na Áustria foi aprovado, com grande vantagem.

    Durante os anos 30, Hitler fez uma revolução econômica e política no Centro da Europa. Dentro da Alemanha ele acabou com o desemprego e criou uma nova espécie de prosperidade em massa - tudo através do novo clima de confiança nacional, conforme escreve John Lukacks, em "A última guerra européia". "Fora da Alemanha, restaurou a tradicional preponderância alemã nos mercados dos países vizinhos a Leste e ao Sul. A maior parte disto foi conseguido pelo método não ortodoxo, mas de senso comum, de nacionalizar o povo alemão, ao invés de nacionalizar as indústrias e de acentuar que a riqueza alemã dependia de sua produção, não do ouro que a Alemanha possuísse.