A melhor banda de rock nacional

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A melhor banda de rock nacional de todos os tempos...

História da banda

Em Porto Alegre, no ano de 1984, Humberto Gessinger (vocalista), Carlos Maltz (baterista) e Marcelo Pitz (baixista) decidiram participar de uns eventos na faculdade de arquitetura, seriam organizados happenings com os estudantes que produzissem arte na escola. O trio ainda contou com a participação de Carlos Stein na guitarra (Nenhum de nós), que saiu logo no início da banda.

O primeiro LP foi Longe demais das capitais... Uma das canções, Sopa de Letrinhas, estourou no Sul. Mas com músicas como Toda forma de poder, Crônica, Longe demais das capitais e Sopa de letrinhas, os Engenheiros logo foram ganhando status fora do Sul.

Marcelo Pitz sai da banda às vésperas de um novo disco, sendo substituído por Augusto Licks. Ouça o que eu digo não ouça ninguém (1988) foi o segundo LP da banda. Nessa época, a banda foi alvo de críticas.. mas está aí a resposta de Carlos Maltz: “Somos absolutamente fascinados por isso, frases de efeito ou sei lá como chamam. De repente, duas coisas estandardizadas como o símbolo hippie e uma engrenagem, quando juntam vão formar uma outra coisa. Essa é uma viagem da banda”.

Os Engenheiros falam sobre a mudança para o Rio de Janeiro, logo após a gravação do terceiro disco: Humberto: “Se a gente não viesse, a banda acabava(...) A gente foi quase expulso. Não pelas bandas mas por todo o ambiente que se formava. Não queríamos virar para o sul o que a Carmem Miranda é para o Brasil.(...) Não nos sentíamos capazes de representar o Rio Grande do Sul. Não representávamos porra nenhuma. Nossas famílias estão há apenas duas gerações por lá. não consigo nem diferenciar uma vaca de um cachorro se ele não latir”.

Carlos: “Vaca é aquilo que tem na capa do Pink Floyd.... Mas pra mim tanto faz morar aqui ou em Porto Alegre. A minha rotina é exatamente a mesma. Eu nunca saio de casa”.

Augusto: “A mudança para cá não foi uma experiência. No início, já existia essa possibilidade. E já estávamos virando um chavão em Porto alegre, os representantes do rock gaúcho.”

“Um retrato do que já foi feito e um esboço do que vai rolar”... No mesmo ano os Engenheiros lançam o quarto disco, desta vez ao vivo.

Alívio Imediato reúne grandes sucessos do grupo como Terra de Gigantes, e Toda Forma de Poder, em gravações ao vivo, algumas delas embaladas em novos arranjos feitos especialmente para os shows. O disco foi gravado no Canecão e fazem parte também duas músicas inéditas : Nau à Deriva e Alívio Imediato ambas gravadas em estúdio.

Em 1990 os Engenheiros lançam o quinto LP - O Papa é pop. Neste disco a banda grava pela primeira vez uma música que não foi composta pelo grupo - Era um garoto que como eu amava os beatles e os Rolling Stones. Este disco alçou os Engenheiros a categoria de melhor banda de rock do Brasil. Vendeu mais de 350 mil cópias e estourou com as músicas: O Papa é pop, Exército de um Homem só, Era um garoto...(por coincidência em uma época de guerra), Pra ser Sincero e Perfeita Simetria. Além de tantos sucessos, as rádios ainda descobriram Refrão de Bolero música do segundo LP da banda.

“Prenda minha parabólica, princesinha Clarabólica”... Em fevereiro de 92 nasce a primeira filha de Gessinger - Clara. O músico deixou de lado as apresentações da banda e assume sua corujisse em relação a Clara. “Nessas horas é que a gente vê como o homem fica pra trás, e o que vale mesmo é a mulher”. A banda parou as apresentações em dezembro do ano anterior para que Humberto pudesse acompanhar o nascimento da filha. “Nada nem a banda me faria ficar sem ser pai” diz. “Já prometi pro maltz que ela será baterista”, brinca Humberto.

Filmes de Guerra, Canções de amor... Foi o nome do oitavo disco da banda, fazendo referência a uma canção do disco A Revolta dos Dândis. (Na minha opinião, o melhor cd da banda)

O disco foi gravado ao vivo na sala Cecília Meirelles no Rio de Janeiro. Trouxe canções rearranjadas até do primeiro disco, além de quatro inéditas: Mapas do Acaso, ?Quanto vale a Vida?, Às Vezes Nunca, e Realidade Virtual, sendo as duas últimas gravadas em estúdio.

No final de 93 o clima começa a pesar nos Engenheiros, e causa a saída do guitarrista Augusto Licks. São várias as versões da história: Na primeira diz-se que as brigas começaram por uma divergência de opiniões no grupo a respeito do repertório acústico de Filmes de Guerra,segundo se comentou Augusto queria que se levasse orquestra para os shows, enquanto Humberto e Carlos preferiam a agitação dos shows elétricos.

Numa segunda oportunidade divulgou-se que Humberto teria tirado Licks da banda porque não gostava que ele fosse considerado o único músico da banda, notícia negada em carta a revista que a divulgou.

A terceira e mais provável versão é que em meio a rixas internas e discussões, Augusto sentindo que a relação com os outros integrantes estava se tornando inviável, registrou o nome Engenheiros do Hawaii como sendo de sua propriedade. Gessinger e Maltz entraram na justiça declarando que é pública e notória a posse por parte deles do nome Engenheiros do Hawaii. Rolou a maior baixaria, com trocas de insultos e acusações de todos os lados, e depois de muita lama rolar Carlos e Humberto ficaram com o nome.

"...do pampa o vento, violino minuano..." ... Em 97 novos ventos trazem mudanças aos Engenheiros, Carlos deixou a banda e agora se dedica a um novo grupo: Irmandade. Gessinger reassumiu o nome e injetou sangue novo na Engenharia Hawaina. Com nova formação, agora Luciano Granja, Adal Fonseca e Lucio Dorfman, respectivamente guitarrista, baterista e tecladista, os Engenheiros voltaram com força total, com o disco Minuano, e mais recentemente, com o !Tchau Radar!. Por hora os Engenheiros estão no lugar mais fácil de encontra-los: a infinita highway.