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SÃO JUDAS TADEU

(Apóstolo e Mártir)
- O Santo das Causas Impossíveis -

 


 

    

Na  página
"Outros Santos"
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História de São Judas Tadeu

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TEXTOS E PENSAMENTOS

   

 

Trazemos abaixo alguns textos que circulam pela rede com mensagens motivacionais da melhor qualidade. Bom proveito.

 

Mensagens do dia das mães:

A criança e Deus
Sugestões de presentes para o Dia das Mães
A gardênia branca
Movendo montanhas
Coisas do amor de mãe

Em busca dos anjos
Mãe, presente de Deus
O menino das meias vermelhas
Olha o olho da menina
A mãe e o pêssego

Outras mensagens:

História do Papai Noel
Presentinho
15 Minutos
A Cerca
Persistência
Lenda Caipira
Eu sempre estarei a seu lado
Espere apenas um minuto
Impacto
Olimpíadas Especiais de Seattle
Deus sabe
Pedido a Deus
O homem que não sabia rezar

 

A criança e Deus

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
- "Dizem-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã... Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"
E Deus disse:
- "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você."
Criança:
- "Mas diga-me: aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?"
Deus:
- "Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz."
Criança:
- "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?"
Deus:
- "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar."
Criança:
- "E o que farei quando eu quiser Te falar?"
Deus:
- "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar."
Criança:
- "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?"
Deus:
- "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida."
Criança:
- "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais."
Deus:
- "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você."
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:
- "Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo."
E Deus respondeu :
- "Você chamará seu anjo de ... MÃE!"

( autor desconhecido )

 

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A gardênia branca

Marsha Arons - Tradução de Sergio Barros

Todo ano em meu aniversário, desde que fiz 12 anos, um gardênia branca me era entregue anonimamente em minha casa. Nunca havia um cartão ou uma nota, e as chamadas à floricultura eram em vão porque a compra era feita sempre em dinheiro.

Após um tempo, eu parei de tentar descobrir a identidade do remetente.

Me deliciava apenas com a beleza e o perfume mágico daquela perfeita flor branca suavemente envolvida em papel rosa.

Mas eu nunca parei de imaginar quem poderia ser o remetente.

Passei alguns de meus mais felizes momentos em devaneios sobre alguém maravilhoso e emocionante, mas demasiado tímido para tornar conhecido sua identidade.

Em minha adolescência, era divertido especular que o remetente poderia ser um menino apaixonado.

Minha mãe sempre contribuía com minhas especulações.

Perguntava-me se haveria alguém para quem eu tivesse feito uma bondade especial, que pudesse demonstrar a apreciação anonimamente.

Lembrou-me dos tempos em que eu deixava minha bicicleta para ajudar nosso vizinho a descarregar o carro e cuidar para que as crianças não fossem para a rua.

Ou talvez o misterioso remetente fosse o senhor idoso do outro lado da rua.

Eu freqüentemente recolhia sua correspondência na caixa e o entregava, assim ele não teria que se arriscar descendo a escada gelada.

Minha mãe fez o melhor que pôde para aguçar minha imaginação sobre a gardênia.

Queria que suas crianças fossem criativas.

Também queria que tivéssemos a sensação de sermos estimados e amados, não apenas por ela, mas pelo mundo todo.

Quando fiz 17 anos, um menino machucou meu coração. Naquela noite tudo o que eu queria era dormir.

Quando acordei pela manhã, havia uma mensagem, feita com batom, em meu espelho:

"Saiba, quando meio-deus se vai, os deuses chegam".

Pensei sobre essa frase por muito tempo, e a deixei onde minha mãe a escreveu até que meu coração se curasse.

Quando eu limpei o vidro, minha mãe sabia que tudo estava bem, novamente.

Mas havia algumas feridas que minha mãe não poderia curar.

Um mês antes de minha formatura, meu pai morreu, repentinamente, de um ataque de coração.

Me desinteressei completamente por minha formatura e pelo baile, pelo qual eu tinha esperado muito.

Minha mãe, em meio à seu próprio sofrimento, não admitia que eu faltasse.

Um dia antes da morte de meu pai, ela e eu saímos para comprar um vestido para o baile e encontramos um espetacular.

Mas era do tamanho errado, e quando meu pai morreu, no dia seguinte, eu me esqueci do vestido.

Minha mãe não .

Um dia antes do baile, eu encontrei o vestido esperando por mim - no tamanho certo.

Eu posso não ter me importado em ter um belo vestido novo, mas minha mãe se importou.

Ela se importava em como suas crianças se sentiam sobre si mesmas.

Ela nos imbuiu com um sentido mágico e nos deu habilidade de ver a beleza mesmo na hora da adversidade.

Na verdade, minha mãe queria que suas crianças se vissem como a gardênia - encantadora, forte, perfeita, com uma aura mágica e um pouco de mistério.

O ano em que minha mãe morreu foi o ano em que pararam de chegar as gardênias.

 

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Movendo montanhas

Tradução de SergioBarros
do texto de Jim Stovall

 

Haviam duas tribos guerreando nos Andes. Uma que vivia nas planícies e outra que vivia no alto das montanhas.

Um dia, o povo da montanha invadiu as terras baixas, e como parte da pilhagem, levaram um bebê de uma das famílias do povo da planície com eles para o alto das montanhas.

O povo da planície não sabia escalar a montanha. Não conheciam algumas das rotas utilizadas pelo povos da montanha, e não sabiam onde encontrar o povo da montanha ou como segui-los naquele terreno íngreme.

Mesmo assim, enviaram seus melhores homens de combate para escalar a montanha e para trazer o bebê de volta para casa.

Os homens tentaram um primeiro método para escalar e depois outro. Tentaram uma rota e depois outra. Após diversos dias de esforço, entretanto, tinham escalado somente cem metros. Sentindo-se impossibilitados e desesperançados, os homens da planície decidiram que a causa estava perdida, e prepararam-se para retornar à sua vila.

Enquanto preparavam a bagagem para a descida, viram a mãe do bebê caminhando até eles. Perceberam que ela estava descendo a montanha que não tinham encontrado meios de escalar.

E então viram que ela tinha o bebê preso às costas por correias de couro. Como podia ser isso?

Um homem a cumprimentou e perguntou,

- Nós não pudemos escalar esta montanha. Como você fez o que os homens mais fortes e mais capazes da vila não puderam fazer?

Sacudindo os ombros, ela respondeu,

- O bebê não era de vocês!

 

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Coisas do amor de mãe

Desconheço o autor

Em Glasgow, Escócia, uma jovem, como muitos dos adolescentes de hoje, cansou-se de casa e das repreensões de seus pais. A filha rejeitava o estilo religioso de vida de sua família, não aceitava os conselhos e rebelou:

- Eu não aguento mais ouvir estas baboseiras e não quero seu Deus. Eu desisto. Vou-me embora!

Saiu de casa, decidida a se transformar. Em pouco tempo, entretanto, estava desanimada e incapaz de encontrar um trabalho, assim decidiu ir às ruas vender seu corpo. Os anos se passaram, seu pai morreu, sua mãe envelheceu e a filha tornou-se mais e mais entrincheirada em sua forma da vida.

Nenhum contato foi feito entre mãe e filha durante muito tempo. Um dia sua mãe, ouvindo sobre a filha, resolveu sair à sua busca. Parou em cada uma das missões de auxílio que encontrava com um pedido simples e perguntava:

- Você permitiria que eu colocasse esse retrato na parede?

Era um retrato de uma mãe, cabelos grisalhos e um pálido sorriso, com uma mensagem escrita à mão no rodapé: "Ainda amo você... Volte para casa"

Meses se passaram e nada aconteceu. Certo dia a jovem entrou em uma missão para tentar uma necessária refeição. Sentou-se distraída e seus olhos passearam através do nada até parar no quadro de avisos. Lá viu o retrato e pensou: "Poderia ser minha mãe"?

Não esperou pela refeição. Levantou-se e foi olhar o retrato mais de perto.

Era sua mãe e havia uma mensagem: "Ainda amo você... Volte para casa".

Enquanto esteve na frente do retrato, chorou. Era bom demais para ser verdade.

Era tarde da noite, mas tinha sido tocada pela mensagem e começou a caminhar em direção à sua casa. Quando chegou já era madrugada.

Estava receosa e não sabia realmente o que fazer... resolver bater a porta quando esta se abriu sozinha. Pensou que alguém deveria, furtivamente, ter entrado na casa. Preocupada com a segurança de sua mãe, a jovem correu ao quarto e a encontrou ainda dormindo. Agitou sua mãe até que acordasse e disse:

- Sou eu! Sou eu! Estou em casa!

A mãe não acreditava no que seus olhos viam. Limpou as lágrimas que rolavam e sorriu, a filha então falou:

- Fiquei preocupada! A porta estava aberta e eu pensei que alguém tivesse entrado na casa e a colocasse em perigo!

E a mãe respondeu delicadamente:

- Não querida. Desde o dia em que você partiu, essa porta nunca foi trancada.

Estas são coisas do amor de mãe!!!

 

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Em busca dos Anjos

Desconheço o autor

 

O menino voltou-se para a mãe e perguntou:

- Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.

Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.

- É uma boa idéia, falou a mãe. Irei com você.

Mas você anda muito devagar, argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado. A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.

Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás. De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis.

Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:

- Você é um anjo?

Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu na poeira da estrada.

Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul.

- Ela não era um anjo, não é, mamãe?

- Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.

Mais adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:

- Você é um anjo?

Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:

- Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo.

Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando.

Mais do que depressa, colocou o garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.

- Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.

O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul. Aquela moça, certamente, não era um anjo.

O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.

- Você me carrega?

- É claro, disse a mãe. Foi para isso que eu vim.

Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava. Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:

- Mãe, você não é um anjo?

A mãe apenas sorriu com humildade e falou mansinho:

- Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu.

 

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Sugestões de presentes para o Dia das Mães
Presentes que não custam dinheiro, mas custam nosso amor

L.R.Silvado

O presente do escutar

Mas você realmente deve escutar. Nada de interromper, nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta. Apenas escute com interesse, afeto e atenção!

O presente do afeto

Seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na hora certa. Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem por sua mãe.

O presente da risada

Recorte desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."

O presente de um bilhete

Pode ser um simples "Obrigado pela ajuda" ou um soneto inteiro. Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida, e pode até mudar uma vida. Diga do seu amor, gratidão por algo específico que ela fez ou simplesmente por ter-lhe dado a vida.

O presente de um elogio

Um simples e sincero, "Você fica muito bem de vermelho", "Você fez um excelente trabalho" ou "A comida estava maravilhosa" pode tornar o dia de alguém melhor. Imagine o impacto de ouvir isto do próprio filho ou filha!

O presente de um favor

Todo dia, saia da rotina e faça alguma coisa gentil. Telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um pão quentinho ou cortar a grama. Ajude-a a entender aquela carta ou conserte aquela torneira que pinga sem parar.

O presente da solidão

Há momentos quando não queremos nada além de ficarmos sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando a sua mãe como pessoa sem entretanto deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.

O presente da disposição alegre

O caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra gentil a alguém, especialmente à nossa mãe! De fato, não é tão difícil assim dizer, "Olá" ou "Muito Obrigado."

O presente da fé renovada

Ore a Deus pela sua mãe e faça isto na presença dela também.

Filhos são bençãos de Deus com todo o potencial necessário para abençoar os seus pais. Aproveite este dia especial para deixar Deus usar o "seu presente" para tornar a vida de sua mãe mais alegre. Peça agora a ajuda dele para escolher pelo menos um dos presentes acima!

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Mãe, presente de Deus

Para completar o homem, Deus a fez mulher...
Mas para participar no milagre da vida, Deus a fez mãe.

Para liderar uma casa, Deus a fez mulher...
Mas para edificar um lar, Deus a fez mãe.

Para estudar, trabalhar e competir, Deus a fez mulher...
Mas para guiar a criança insegura, Deus a fez mãe.

Para os desafios da sociedade, Deus a fez mulher...
Mas para o amor, a ternura e o carinho, Deus a fez mãe.

Para fazer qualquer trabalho, Deus a fez mulher...
Mas para embalar o berço e construir um caráter, Deus a fez mãe.

Para ser princesa, Deus a fez mulher...
Mas para ser rainha, Deus a fez mãe.

Você o mais lindo presente de Deus para mim.
Eu quero ser uma dádiva de Deus para você,
Mamãe

 

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O menino das meias vermelhas

Carlos Heitor Cony

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.

Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".

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Olha o olho da menina

Ziraldo

Menina crescia escutando que não adiantava mentir porque Mãe sempre sabia.
Mãe dizia que lia na testa da Menina, e que só Mãe sabia ler testa.
Menina tentava tapar a testa com a mão na hora de mentir.
Mãe achava graça. Muita graça.
E continuava lendo assim mesmo.
Menina precisava entender como essa coisa misteriosa acontecia.
No espelho do banheiro, mentia muito em silêncio.
E na testa, nada escrito! ...
Aí, Menina descobriu que Mãe também mentia.
E que então não era testa era o olho, com um brilho diferente – que entregava a mentira.
Menina então tentava fechar o olho com força, para esconder a mentira.
Mas nem isso resolvia, pois Mãe sempre adivinhava.
Menina tinha era que aprender a fingir de olho aberto, que mentira era verdade.
Menina tentou, tentou... e aprendeu.
Era essa a solução.
Mas de noite, Menina ficava apertada por dentro.
Assim meio sufocada, não podia nem piscar.
Com o olho muito aberto, não conseguia dormir.
Faltava ar pra Menina.
Igual quando a gente fica quase sem respirar rindo de uma cosquinha.
Só que não tinha graça.
Menina - sem querer - tinha descoberto a Consciência, uma coisa que toma conta da gente mesmo quando Mãe não está lendo testa, nem adivinhando olho.
Menina tinha aprendido que ter que fingir doía.
E que desse jeito ia ficar muito sem graça ser gente grande.
Menina desistiu de crescer.
Mas não adiantava.
Menina via que agora já estava quase da altura do móvel da sala da vovó.
E ficava muito triste, o aperto apertando mais.
E de tanto que o aperto apertava, Menina achou que fingir só podia doer tanto porque era dor sozinha.
Menina teve uma idéia.
E ainda não sabia se era idéia brilhante.
Mas sabia - isso sim - que precisava testar, pra conseguir descobrir.
A idéia da Menina foi dizer para Mãe que era difícil fingir.
Menina achava ruim aprender montes de coisas sem dividir com ninguém.
Menina falou pra Mãe que era muito complicado e que não era nada bom ter que crescer sozinha.
Mãe abraçou muito apertado a Menina.
E no colo tão esperado Menina estava sendo mãe da Mãe.
Menina sentiu que mãe estava chorando.
E que Mãe ainda não tinha aprendido tudo.
Mãe não falava nada Mas uma e outra sabiam naquele abraço apertado que em Mãe também doía ser gente grande sozinha.
Nessa hora Menina entendeu tudinho.
Descobriu que só carinho é que espanta a solidão.
E que a dor, se dividida, fica dor menos doída.
E que aí, dá até vontade de continuar a crescer pra descobrir o resto das coisas.

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A mãe e o pêssego

Carlos Heitor Cony

O pai reuniu a mulher, os dois filhos e comunicou:
"Perdi o emprego. A partir de amanhã, nossa vida será diferente. Para manter o essencial, teremos de cortar o supérfluo".

O filho mais moço perguntou o que era "supérfluo". O pai deu um exemplo: "Você gosta de pêssegos. Pois cortaremos os pêssegos. Sobremesa, agora, é goibada e pronto!"

O garoto ficou pensando que todos os dias comeria goiabada, e ele não gostava de goiabada. Para azar dele, era tempo dos pêssegos, aveludados, doces como mel.

Passou a primeira semana sem sobremesa. Preferia morrer a comer a goiabada que parecia eterna: quando acabava uma, logo aparecia outra. Até que um dia a mãe voltou da feira com o carrinho quase vazio. Mesmo assim, em lugar de destaque, por cima de todas as compras, lá estava a lata de goibada. O menino teve um engulho.

Mas, logo que o pai saiu para procurar emprego, a mãe chamou o guri. Para não despertar suspeita no filho mais velho, falou com autoridade: "Venha cá!". O menino pensou que fizera alguma coisa errada e que ia levar uma bronca. A mãe levou-o para o banheiro e fechou a porta.

Mostrou um enorme pêssego, vermelho e amarelo, a penugem aveludada, doce como o mel: "Olha o que eu trouxe para você!". O menino nem gostou do pêssego. Preferiu gostar mais daquela mãe

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História do Papai Noel

O Papai Noel atual é descendente de São Nicolau, que foi um bispo de Myra, uma cidade da Ásia Menor, localizada no que hoje é a Turquia . Essa história de muitos "milagres" começou no ano 270 ( Século III ) em Patras, cidade a apenas alguns quilômetros de Myra, na antiga província da Lícia. Alí viviam Epifânio e sua esposa Joana; devotos cristãos , que somente após muitas preces conseguiram um filho. Este recebeu o nome de NICOLAU, que significa " Pessoa Vitoriosa ". Nicolau ainda era jovem quando deu mostras de sua extrema bondade.

Em sua cidade vivia um homem muito pobre, que não tendo dinheiro para realizar o casamento de suas três filhas, ficou muito triste. Sabendo dessas dificuldades, Nicolau que era de família muito rica, deixou escondido um saco de ouro na janela da filha mais velha, já em idade de casar.

Nicolau repetiu a boa ação para as outras duas moças. Conta a lenda que Nicolau colocou o saco de ouro pela chaminé, onde secavam algumas meias. Daí o hábito das crianças deixarem as meias na chaminés ou janela à espera de presentes. Os pais de Nicolau morreram quando ele era ainda jovem. Um tio recomendou-lhe então, que conhecesse a Terra Santa e ele embarcou num navio. Durante a viagem houve uma tempestade muito forte, que só teria parado milagrosamente quando Nicolau rezou pedindo ao Papai do Céu para parar a tempestade; e a tempestade parou.

Foi por isso que ele se tornou o padroeiro dos marinheiros. Quando voltou da Terra Santa, Nicolau resolveu mundar-se para Myra, onde viveu na pobreza, pois havia doado toda a sua fortuna. Alguns anos depois, o bispo de Myra morreu. Como os anciões da cidade não conseguiam escolher um sucessor, resolveram colocar a decisão nas mãos de Deus. Na mesma noite da decisão, o mais velho dos anciões, segundo a lenda, teve um sonho, em que Deus lhe dizia que o primeiro homem a entrar na igreja deveria ser o bispo.

Nicolau, acostumado a acordar cedo para rezar, foi indicado para ser o bispo.

São Nicolau morreu no dia 6 de dezembro - dia de sua festa litúrgica - do ano 342, cercado de respeito por todos os cristãos. Atualmente, é um dos santos mais populares do cristianismo.

Só em Roma, existem 60 igrejas com seu nome; e na Inglaterra, mais de 400.

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Presentinho

Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal. Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse: "Isto é para você, paizinho!". Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.

Gritou, dizendo: "Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?" A pequena menina olhou para cima com lágrima nos olhos e disse: "Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai." O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós, humanos, temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos......

Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita que esta.

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Prece

"Se eu não puder ser a árvore frondosa,
permita que eu seja o pequeno arbusto;

Se eu não puder ser o rio caudaloso,
permita que eu seja o pequeno regato;

Se eu não puder ser o rico palácio,
permita que eu seja a humilde choupana;

Se eu não puder ser a grande estrada,
permita que eu seja o estreito caminho;

Se eu não puder ser a exuberante rosa,
permita que eu seja a mais modesta violeta;

Se eu não puder ser a luz,
permita que eu seja ao menos um reflexo;

Se eu não puder ser o amor,
permita que eu seja, então, a amizade;

mas permita Senhor, que alguma coisa eu seja, para que ao findar esta Vida,
alguém se recorde de mim, como uma alma humilde a serviço do Criador"

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15 Minutos

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos. Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, elas saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas. Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos,
regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga. Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:

- Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam? O outro respondeu: - Você ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disto! Mas o primeiro retrucou: - Que nada, acho que ele até vai gostar! vamos fazer isto e depois contaremos para ele. E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse:

- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação! Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.

Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: "devo estar cansado" e acelerou o passo.
Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse:

- Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você.

Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, todo azulejado, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: "estou muito cansado!" Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:

- De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher.

Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos. Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho. Minutos depois ele ouviu alguém pedir Socorro:

- Compadre! Me ajude! Eu estou perdido!

Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. Quando ele chegou na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Então perguntando o que havia se passado ele ouviu a seguinte estória:

-Compadre nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa, acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando e direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei: "Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome!" Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: "Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho?" Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente. Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: "Esta casa.. Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?..." Para surpresa minha, compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu nada pude fazer! Mas...compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão?

Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado. Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria. Mas tiveram uma grande surpresa. O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.

***Será que os 15 minutos próximos serão os seus? Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom.***

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A Cerca

Era uma vez um menininho que tinha um mau temperamento. O pai
dele deu um saco de pregos a ele e disse que para cada vez que o
menino perdesse a calma, ele deveria pregar um prego na cerca.

No primeiro dia, o menino pregou 17

Nas semanas seguintes, como ele aprendeu a controlar seu temperamento, o número de pregos pregados na cerca diminuiu gradativamente...

Ele descobriu que era mais fácil se segurar do que pregar aqueles
pregos na cerca.

Finalmente o dia chegou quando o menino nao perdeu a calma mesmo.

Ele então falou a seu pai sobre isto e o pai sugeriu que o menino agora
tirasse da cerca, um prego por cada dia que ele nao perdesse a calma.

Os dias passaram e o menininho entao estava finalmente pronto
para dizer a seu pai que tinha retirado todos os pregos da cerca.

O pai entao o pegou pela mao e foram até a cerca.

O pai disse, "Você fez muito bem, meu filho, mas, veja só os
buracos que restaram na cerca. A cerca nunca mais será a mesma!

Quando você fala algumas coisas com raiva, elas deixam cicatrizes
como esta aqui. Você pode enfiar a faca em alguém e retirá-la.

Nao importa quantas vezes você diz desculpe, a ferida ainda está
lá. Um ferimento verbal é a mesma coisa que um ferimento físico.

Amigos sao como uma jóia preciosa mesmo. Eles te fazem sorrir e
te encorajam a suceder.

Eles te escutam, eles te elogiam, e sempre querem abrir seus
coraçoes para nós."

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Persistência

Um garoto vivia só com seu pai, ambos tinham uma relação extraordinária
e muito especial. O jovem pertencia a equipe de futebol americano da
escola, normalmente não tinha oportunidade de jogar, bom quase nunca,
mesmo assim seu pai permanecia sempre nas grades fazendo companhia.

O jovem era o mais baixo da classe quando começou o 2º grau e insistia
em participar na equipe de futebol do Colégio, seu pai sempre orientava e
explicava claramente que ele não tinha que jogar futebol se não quisesse
realmente.

Mas o garoto amava jogar futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo,
estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido.

Durante a sua vida no 2º grau chamavam ele de "esquenta banco" porque
vivia sentado como reserva... seu pai com espírito lutador, sempre
estava nas grades, dando companhia, palavras de consolo e o melhor apoio
que algum filho podia esperar!!!!

Quando começou a Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, todos
estavam certos que não conseguiria, mas venceu a todos, entrando na equipe.

O treinador lhe deu a notícia, admitindo que o tinha aceitado porque ele
demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e ao mesmo
tempo dava a toda equipe um grande entusiasmo.

A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto
e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a emoção.

Enviava ao pai todas as entradas para assistir os jogos da universidade.

O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou em nenhum treino e
jogo durante os 4 anos da Universidade e também nunca teve a chance de
participar em nenhum jogo. Era a final da temporada e justo alguns
minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador
lhe entregou um telegrama. O jovem pegou e logo depois de ler ficou em
silêncio... respirou fundo e tremendo disse ao treinador:

- Meu pai morreu esta manhã, existe algum problema se eu faltar no jogo hoje?

O treinador o abraçou e disse:

- Fica o resto da semana de folga, filho e nem se preocupe em vir no sábado.

Chegou o sábado, e o jogo não estava bom, quando a equipe tinha 10 pontos de desvantagem, o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio e correu até o treinador e sua equipe, que ficaram impressionados ao ver seu companheiro regressando.

- Treinador por favor, deixa eu jogar... eu tenho que jogar hoje...
Implorou o jovem. O treinador não queria escutá-lo, de nenhuma maneira
podia deixar que seu pior jogador, entrasse no final das eliminatórias.

Mas o jovem insistiu tanto, que finalmente o treinador sentindo pena, deixou:

- OK filho, pode entrar, o campo é todo teu.

Minutos depois, o treinador, a equipe e o público não podiam acreditar
no que estavam vendo.

O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado em nenhum jogo,
estava sendo brilhante, ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente
como uma estrela.

Sua equipe começou fazer pontos até empatar o jogo.

Nos últimos segundos do jogo o rapaz interceptou um passe e correu todo
o campo até ganhar com um touchdown.

As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e sua equipe o
levou carregado por todo o campo.

Finalmente quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem estava
sentado quieto e só num canto.

Aproximou-se e disse:

- Garoto não posso acreditar... esteve fantástico !!! Conte-me como conseguiu?!!

O rapaz olhou para o treinador e disse:

- O senhor sabe que meu pai morreu..., mas sabia que meu pai era cego???

O jovem fez uma pausa e tratou de sorrir...

- Meu pai assistiu todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que
ele realmente podia me ver jogando... e, eu quis mostrar a ele que podia fazê-lo.

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Lenda caipira

Conta a lenda que o filho levou seu pai para bem longe de casa para lá deixá-lo.

- Pai, desculpa, não dá mais, o senhor está velho e dá muito trabalho lá em casa.

O filho falou, falou e falou. Usando mil desculpas. Foi então que notou que seu pai chorava em silêncio.

- Pai, por favor, não torne as coisas mais difíceis.

O velho então sorriu com ternura e disse:

- Não estou chorando por mim filho, estou chorando por você.

O filho rapidamente falou

- Tudo bem pai, eu vou ficar bem.

- Eu sei querido, mas lembre-se de uma coisa que guardei em segredo todos esses anos.

- Foi exatamente AQUI que também deixei meu pai.

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Eu sempre estarei a seu lado

Na Romênia , um homem dizia sempre a seu filho:

- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.

Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase
alisou as construções lá existentes nesta época.

Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o ocorrido, correu
para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola.

Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé.

Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali ouvindo a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida).
"Haja o que houver eu estarei sempre a seu lado."

Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.

A voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam.

Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente
segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia); o corredor...

Olhava as paredes, aquele rostinho confiante, passava pela sala do 3º ano,
virava o corredor e o olhava ao entrar.

Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão ...
Corredor ... Virou a direita ... E parou em frente ao que deveria ser a
porta da sala.
Nada!

Apenas uma pilha de material destruído.

Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.

Olhava ... tudo desolado.......

E continuava a ouvir sua promessa: "Haja o que houver, eu sempre estarei
a seu lado"
E ele não estava...

Começou a cavar com as mãos.

Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também
desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:

- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.

- Vá para casa.

Ao que ele retrucava: - Você vai me ajudar?

Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.

Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que
não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Havia outros locais com
mais esperança.

Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia
para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:

- Você vai me ajudar ?

Mas eles também o abandonavam.

Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...

- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você
ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois
continuam havendo explosões e incêndios.

Ele retrucava :

- Você vai me ajudar?

- Você esta cego pela dor, não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.

- Você vai me ajudar?

Um a um todos se afastavam.

Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não
se afastava dali. 5, 10, 12, 22, 24, 30 horas .

Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo
ou morto.

Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:

- Pai ... estou aqui!

Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:

- Você esta bem?

- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.

- Tem mais alguém com você?

- Sim ,dos 36 da classe 14 estão comigo estamos presos em um vão entre
dois pilares. Estamos todos bem.

Apenas conseguia se ouvir seus gritos de alegria .

- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos
achar.

Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora ...'"Haja o que houver,
meu pai estará sempre a meu lado"

- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.

- Não Pai ! Deixe-os sair primeiro... Eu sei; que haja o que houver...
Você estará me esperando!


(Está história é verídica)

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Espere apenas um minuto ...

Ela era uma mulher feliz como poucas, pensava.

Casada com um homem por quem se apaixonara nos verdes anos de sua adolescência, vivia como uma mulher realizada. E um filho completa sua felicidade.
O que mais poderia desejar.

Ao despertar todas as manhãs, vivia o dia cantando. Com alegria realizava todas as tarefas do lar, cuidava de seu filho, e esperava o marido.

Tudo caminhava muito bem, até um dia que descobriu que o homem que tanto amava a estava traindo. E não era algo recente. Este problema já existia há muito tempo.

Apreensiva dirigiu-se ao marido e exigiu respeito. A resposta dele veio de forma bruta e violenta.

O homem encantador se transformou em um homem irracional e agressivo.

E logo a agrediu.

Foi neste dia que ela viu que toda a segurança de seu casamento havia terminado.

Era o máximo que podia suportar.
Não poderia seguir convivendo com alguém que havia chegado à agressão física. Então, numa manhã de muita tristeza, de muita angústia, tomou uma decisão muito séria: se mataria.

Terminaria com sua própria vida. Mas desejava vingança. Por isso, tomou o filho de quatro anos em suas mãos e decidiu que o mataria também.

Que o marido sofresse de arrependimento!

Seu destino era o farol da barra, próximo de onde vivia.

Conhecia aquele lugar e de onde o mar golpeava com violência no despenhadeiro.

Ao atravessar as ruas de imenso movimento, seu filho escapou-lhe das mãos e correu pelo meio dos automóveis.

Ela se desesperou. Estranho, levava o filho pelas mãos para atirá-lo no despenhadeiro para que morre-se. Mas quando o viu correndo perigo, esqueceu-se de si mesma e correu ao encontro da sua criança, pegando-o pelas mãos.

Neste momento a criança se agachou e pegou um papel que o vento ali deixou. Ela o tira das mãos do menino e um título em letras grandes chama-lhe a atenção:

"Um minuto apenas"

Ela leu.
"Em um minuto apenas, a tormenta passa, a dor passa, o ausente chega. O dinheiro chega, o amor parte, a vida continua."

Vai andando e lendo a página. Era uma página escrita por um sábio.

Quando ela terminou de ler, seu ímpeto passou, em um minuto apenas.

Lembre-se: Pode ser um coração atento, uma mão amiga, um pedaço de papel impresso caído na calçada.

Papel esse que o vento não levou. Em um minuto apenas o amor volta. A esperança renasce.

Em um minuto apenas o sol aparece. o socorro chega, o panorama se modifica, a vida volta a florescer.

Não se desespere.
Espere...

( autor desconhecido )

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Olimpíadas Especiais de Seattle

Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no
asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.

Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: “Pronto, agora vai sarar”.

E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos
minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.

Por que? Porque lá no fundo nós sabemos que o
que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

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Deus Sabe...
(Desconheço o autor)

Quando você está cansado e desencorajado
por esforços que não deram frutos
Deus sabe o quanto você tentou ...

Quando você chorou por longo tempo
com o coração cheio de angústia
Ele contou suas lágrimas...

Se você sente que sua vida está perdida
e que muito tempo também se perdeu
Ele está confortando você ...

Quando você está solitário e seus amigos estão muito ocupados
para um simples telefonema
Ele acompanha você ...

Quando você sente que já tentou de tudo
e não sabe por onde recomeçar
Ele tem a solução ..

Quando nada mais faz sentido
e você se sente frustrado e deprimido
Ele tenta lhe mostrar respostas ...

Se de repente tudo lhe parece mais brilhante
e você percebe uma luz de esperança, nesse momento
Ele soprou nos seus ouvidos.

Quando as coisas vão bem
e você tem muito para agradecer
Ele está festejando com você ...

Quando algo lhe traz muita alegria
e você se sente refortalecido
Ele está sorrindo para você ...

Quando você tem um propósito a cumprir
e um sonho para seguir
Ele abre seus olhos e o chama pelo nome ...

Lembre-se que onde você estiver
seja na tristeza ou na felicidade,
mesmo que ninguém mais saiba,
Deus sabe ..

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Pedido a Deus

Montado em seu cavalo, um rico fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia freqüentemente, a fim de cuidar de seus negócios.

Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida no desvio da estrada e, naquele dia, experimentou a insistente curiosidade.

Quem morava ali?

Cedendo ao impulso aproximou-se contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, mãos postas, olhos lacrimejantes.

Ele então pergunta:

- Que fazes você aí minha filha?

- Estou orando a Deus pedindo socorro! Meu pai morreu, minha mãe está muito doente e meus quatro irmãos têm fome.

- Que bobagem, o céu não ajuda ninguém. Está muito distante. Temos que nos virar sozinhos.

Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadecendo-se, tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina.

- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe e esqueça a oração.

Isto feito, retornou à estrada.

Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada, mas para a sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.

- Ora essa menina, porque não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?

Então a menina feliz respondeu:

- Já não estou mais pedindo. Estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor.

 

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O homem que não sabia rezar


Conta-se que um velho circense, após ter sido despedido do circo ao qual dedicara toda a sua vida como malabarista, vagueou sem rumo, à procura de quem lhe desse emprego e abrigo.

Não era fácil, afinal não desenvolvera outras habilidades, não era mais jovem e tampouco sabia ler e escrever.

Após muitos meses perambulando e já doente, bateu à porta de um Mosteiro, encontrando a caridade dos monges que o recolheram e dele cuidaram até que sarasse.

Sua tarefa passou a ser cuidar do jardim, o que ele foi aprendendo com algum esforço. Todavia algo o incomodava. Ao observar a rotina dos religiosos, os cantos, as orações em Latim, sentia-se triste por não poder acompanhá-los.

Ele também queria orar e cantar hinos de louvor ao Deus da sua compreensão. Mas como? Não tinha as palavras certas, sentia-se rude e indigno de adentrar a Capela. Como poderia ele falar do seu amor por Jesus, cuja imagem se destacava majestosa ao fundo do Santuário?!

Certo dia, esperou que todos se recolhessem, tomou todos os seus aparatos circenses e acercou-se da linda imagem do Mestre na Capela.

Começou a fazer a única coisa na qual ele era exímio... à sua volta, arcos, bolas, pratos subiam e retornavam as suas mãos, em movimentos perfeitos.

Ele esperava o milagre de ver no semblante do Senhor, um leve sinal de que a sua prece - embora incomum - estava sendo recebida.

E foi persistindo nos seus malabarismos, como se executasse a mais linda canção de louvor, sem dar-se conta do tempo, nem do suor que já escorria abundante por todo o seu rosto.

Os monges, ao notarem os estranhos ruídos vindos da Capela, levantaram-se com cuidado, receando tratar-se de algum meliante.

Todavia, quando chegaram à porta, pararam estupefatos diante da cena que presenciaram.

É que neste exato momento O Senhor inclinava-se e, com o manto, enxugava o suor daquele homem simples que não sabia rezar, mas que não obstante, rezara com todas as forças do seu coração !

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Impacto

José Roberto Perez

Com doçura desliza no espaço
Em volteio descrevendo no ar
Piruetas graciosas sem esforço
Entre plumas o vento a assobiar

Com formidáveis e belos rasantes
Alpino se lança num bailar sinuoso
Ao rumo do sol em poucos instantes
Nas nuvens ultrapassando gracioso

Mas num segundo interrompido
Tudo que de belo se oferecia
Curto, fatal, inconfundível estampido
De uma arma que ali surgia

Bela ave nunca mais viria
Com seus vôos a enfeitar o dia
No solo já inerte e fria
Que mal ao homem ela faria...

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