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TIPOS DE ÁRVORES E SOLOS.

 

A mata é totalmente fechada, o que impossibilita a vida de elefantes ou gorilas na floresta. As árvores chegam a medir 60m (o equivalente a um prédio de 20 andares). As árvores florestais são inter-dependentes, quer dizer, dependem umas das outras, sendo suas raízes atadas umas as outras, impedindo que elas se desprendam do solo que é muito probre.

Mas se o solo é pobre, como as plantas vivem?

Na Amazônia, existe muito humus, pois há sempre um animal ou planta morrendo, e com o tempo isso se transforma numa espécie de adubo natural.

As queimadas...

Essa "coisa" destroi o solo e a floresta por completo, deixando apenas uma vasta camada de nada. Mesmo com o reflorestamento o solo fica pobre e pode se levar milhões de anos para chegar a comunidade clímax.

 
Relevo

Quatro unidades compõem o quadro morfológico geral. O baixo platô Arenitico, localmente determinado terra firme por está fora do alcance das maiores cheias recobre com sua vasta superfície tabular, grande parte do estado. O rio Amazonas, com sua grande extenção abriram grandes calhas que preencheram parcialmente com suas aluviões, dando origem a segunda unidade morfológica, a planice aluvial ou várzea. Ao norte estende-se o Planalto Cristalino, com uma superfície ondulada, denominada por alinhamentos montanhosos junto a fronteira venezuelana, entre os quais a Serra Imeri, com 3,014m no pico da neblina, ponto culminante do Brasil.

 

 

AS ESPÉCIES EM EXTINÇÃO

 

O CIGS

O CIGS é o Centro de Instrução de Guerra na Selva, que se localiza na zona urbana de Manaus. Este local parece um minizoológico privativo, devido à quantidade de animais que vivem lá, que é muito grande, e as pessoas que cuidam. Dizem que este local é um centro para reabilitação de animais, e, segundo os mesmos, depois de alguns estágios, os animais são mandados de volta para a floresta, mas neste local não existem nenhumas condições de reabilitação de nenhum animal, pois eles têm muito contato com as pessoas do centro.

Os animais lá criados são comuns na floresta, pois eles são retirados dela para serem animais domésticos. Os animais que mais encontrados no CIGS, são:

- A onça, que é um animal que come de 4 a 8 quilos de carne ao dia, e sofre muitas variações genéticas, formando outros tipos de animais, como o Leopardo e a Jaguatirica; Onça Parda ou Suçuarana. Também existem outros animais diferentes, como o Mata-Mata, que é um Quelônio pré histórico; o Veado mateiro, que está ameaçado de extinção pelo valor de sua carne; Queixada, que se caracteriza pelo seu queixo, que é branco; Caititu, que é muito agressivo; Queixatu, que é uma variação do Caititu e do Queixada; Capivara, que é o maior roedor; o Gavião Real, em extinção;

- Macaco Aranha, que é o maior primata da Amazônia; Sagüis; Araras; Cobras; Tucanos e outros animais de diversas espécies.

 

Focagem de Jacarés

Expectativas: era a noite do dia 1º de junho de 1996 e todos estavam ansiosos para focar jacarés e pegar pelo menos um para a observação no dia seguinte. Estava relampejando muito e a maioria estava preocupada, pois tinham medo de que não pudessem seguir para a focagem. De repente, começou a chover muito forte e já era pensada a possibilidade de todos ficarem no restaurante do EcoPark e depois seguirem para suas cabanas para dormirem. Como por milagre, a chuva parou e os responsáveis decidiram que haveria a focagem e quem quisesse poderia ficar no EcoPark.

A focagem: pequena parte do grupo não quis ir e a grande maioria foi dividida em cerca de dez a onze pessoas por barco. Além dos alunos e dos responsáveis que estavam em cada barco, havia também um guia e um homem que ia pilotando o barco. Todas as pessoas que estavam em cada barco deveriam ficar em silêncio para não espantar os jacarés.

Resultados: nenhum jacaré foi avistado com clareza, porque:

- Era Lua Cheia que clareava muito e deixava os jacarés com medo.

- O nível do rio estava alto e os jacarés ficavam escondidos, com medo, por traz dos galhos das árvores inundadas.

 

Centro de Reabilitação de Primatas

 

O Centro de Reabilitação de Primatas é uma área aberta, de preservação, pertencente ao Ecopark e local para onde são levados macacos que são retirados de seu habitat natural - a floresta – e vendidos ilegalmente, na maioria das vezes em feiras de animais clandestinas. Segundo o responsável pelo Centro, os macacos são apreendidos e levados para lá pelo IBAMA. Ele diz também que no Centro a maioria dos animais vivem soltos em quarentena (40 dias), só que na verdade ficam lá sempre um pouco mais que isso e são alimentados pelos funcionários. O alimento é colocado em tábuas que ficam à cerca de 2 metros da área acessível à visitantes. Isso acontece para que os macacos (como já diz o nome do Centro) se reabilitem a viver na mata para depois começarem a se alimentar sozinhos. Se fossem devolvidos diretamente à floresta, provavelmente teriam dificuldades de se alimentar e acabariam morrendo.

Além dessa maioria, uma pequena quantidade de macacos vive enjaulada (animais mais recentes no Centro), pois se forem postos em "liberdade" assim que chegam, poderiam passar por terríveis dificuldades, pois provavelmente seriam atacados por espécies diferentes e não saberiam como se defender.

No Centro existem macacos principalmente das espécies dos macacos barrigudos e macacos de cheiro. Particularmente, eu acredito que muitos desses animais não voltam a viver normalmente na floresta. Os macacos podem se acostumar a ser alimentados e seria muito difícil selecionar aqueles que já tenham terminado o tempo de reabilitação e devolve-los à floresta, por mais que existam funcionários no Centro.

 

 

 

NAVEGANDO PELOS RIOS

 

 

Inferno Verde!

Um inferno verde. Essa é a melhor definição de uma viagem a bordo de um "motor de linha" ao longo dos rios da Amazônia. Precárias e com excesso de pessoas e cargas, parando a cada instante para embarcar novos passageiros ou para realizar as mais variadas transações. Muitas ainda baseada no milenar processo de trocas de mercadorias. No seu interior, as redes entrelaçadas formam feixes coloridos, pendurados em níveis diferentes, tomando o espaço do barco como uma única massa a se balançar no torpor do mormaço. No chão do convés, bagagens se misturam amontoadas, vítimas do corre-corre da criança, que caminha por cima delas sem qualquer cerimônia, numa algazarra interminável. Nos rostos, percebe-se um cansaço conformado.

 

 

Hidrografia

O rio Amazonas nasce no alto da cordilheira dos Andes, desaguando no oceano Atlântico, quando também acontece a Pororoca, encontro das águas do rio com o mar, como é o caso do rio Amazonas. A extensão total do rio Amazonas é de 6.577 km, apenas perdendo para o rio Nilo. A largura média do rio Amazonas é de quatro a cinco quilômetros, mas em alguns trechos ela atinge de 13 km (leito menor) a 50 km (durante as grandes cheias).

Quando acontece o degelo do fim do inverno na cordilheira dos Andes, onde nasce o rio Amazonas, a água que cai dali, enche o rio, atingindo o fundo das margens do rio, fazendo com que avance parte da mata tropical, inundando tudo.

Os rios que nascem dos Andes, e que o compõem, são os Ucayali, como o mais extenso, Marañón, Negro, Caquetá, e outros menos principais.

 

 

Curiosidades

O rio Amazonas foi descoberto em 1500 por Vicente Yáñez Pinzón, que lhe deu o nome de "Mar Dulce". Esse nome foi trocado em 1532 por Francisco Orellana, que por sua vez foi o primeiro que desceu o rio. O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, próximo do vulcão Mista, e sua nascente é conhecida por McIntyre. Na planície brasileira é de 6 a 8 km, e sua profundidade pode variar entre vinte a duzentos metros, e próximo a sua foz pode ser até de quinhentos metros. O rio fica a 8 km de Manaus, capital da Amazonas. O rio Solimões encontra-se com o rio Negro produzindo um grande fenômeno, o encontro das águas, que juntam as águas barrentas do Solimões com as águas escuras do rio Negro.

 

 

 

DESMATAMENTO

 

Dados do satélite LANDSAT indicam que o desmatamento da Amazônia é de 3.000 ha por dia.

 

O que é desmatamento ?

Quando falamos em desmatamento da Amazônia, nos referimos à perda da floresta original que, antes da chegada dos europeus, cobria 4 milhões dos 5 milhões da área que hoje chamamos de Amazônia legal. O desmatamento não inclui o corte do cerrado nem das florestas secundárias já desmatadas no Pará e no Maranhão, os estados com maior área de acentamento agrícola. Os cálculos também não consideram a exploração seletiva de madeira, que deixa o dossel da floresta intacto. Já a inundação por conta das hidrelétricas é contada como desmatamento, tabelando-se em separado as áreas inundadas, nas quais as árvores mesmo mortas continuam de pé. Não são consideradas como desmatadas as áreas situadas perto dos reservatórios onde a floresta aparece desmatada devido a elevação do lençol freático. No cálculo da perda da floresta nos reservatórios, desconta-se a área ocupada pelo antigo leito do rio.

Estimativas do Desmatamento

 

As estimativas de desmatameto na região amazônica brasileira têm variado tremendamente. Entretanto esses dados são de grande importância para a questão global, como o aquecimento causado pelo efeito estufa e a perda de biodivesidade. Com a distribuição de recursos potencialmente valiosos para a manutenção da população, é preciso que os cálculos sejam confiáveis.

 

POVOS INDÍGENAS DA AMAZÔNIA

Desde o século 16 o número de pessoas pertencentes a populações indígenas foi reduzido de maneira violenta passando de 8 milhões de pessoas para 220 mil pessoas. As razões para uma queda tão forte da população foram escravização, violência, conflitos de terra, doenças e desnutrição. A população indígena é composta por 180 grupos étnicos que falam 170 línguas diferentes. O tamanho das comunidades em que vivem, varia entre 10 e 25.000 pessoas.

Sobretudo nos grupos menores a morte de integrantes tem conseqüências graves para a sobrevivência cultural e física da comunidade. Apesar disso as terras indígenas existentes ainda não têm a proteção necessária: em 70% das áreas há invasões por pequenos agricultores, garimpeiros e empresas madeireiras.

Para apoiar a população indígena e para preservar os seus conhecimentos tradicionais sobre o uso sustentável dos recursos naturais, um componente do Programa Piloto visa a identificação, a demarção e a proteção das terras indígenas com a participação ativa dos índios garantindo o uso sustentável das áreas e o atendimento à saúde. No âmbito do Programa Piloto dos 368 territórios indígenas cerca de 120 devem ser identificados e demarcados.

Isso deve contribuir para a proteção jurídica e física dos territórios reivindicados por populações indígenas.

 

 

 

IMPACTOS AMBIENTAIS NA AMAZÔNIA

 

Atividade Agrícola

As atividades agrícolas na Amazônia são desenvolvidas nas áreas de várzea principalmente no trecho situado perto da embocadura do rio Purus. Uma importante cultura cultivada nessa região é a seringueira, que produz a borracha ou o látex, que é um importante produto de exportação. Mas, também são produzidos outros produtos, que juntos já superam a borracha, que são: o guaraná, a juta e a mandioca; mas há ainda outras culturas produzidas, só que em menor escala como: a banana, o feijão, a laranja e a cana-de-açúcar.

 

Exploração Mineral

A região Amazônica, é rica em vários recursos minerais dos quais os que se destacam são: o ouro, o ferro, o manganês, o petróleo, a cassiterita, a linhita, a bauxita, o caulim e o gás natural. Essa grande diversidade mineral atrai a atenção de várias mineradoras que trazem consigo graves problemas à população (principalmente os indígenas), como a poluição e a desapropriação de terras, o que acaba fazendo com que ocorra êxodo rural da população para outras regiões.

 

Impacto ambiental das grandes barragens

Com a construção das grandes barragens, como as hidrelétricas que trazem para a região muitos aspectos tanto positivos quanto negativos, fazem com que suas construções tragam prejuízos muito grandes para a região, tanto econômicos quanto sociais e naturais. Um dos principais problemas é a inundação que ameaça a destruição da fauna, da flora e da estrutura fundiária e identidade cultural do povo da região. Com a construção dessas grandes barragens são desperdiçados muitos materiais, que acabam sendo perdidos.




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