"Não vim de tão longe para ouvir suas desculpas, McLeod."- você retruca, irritado com o pouco caso que lhe foi feito - " Você sabe muito bem que devemos combater até o último, e pouco me importa que o tempo o tenha tornado um covarde ou mesmo as regras inúteis de que fala! Prepare-se para lutar!"
Num rápido movimento, sua espada corta o ar em direção ao pescoço do adversário, mas McLeod, com um salto, evita seu golpe. "Pois bem, viajante!" - ele diz, retirando a espada da bainha - "Se é luta o que você quer, farei sua vontade. Não darei motivo para que digam que Egon McLeod desapontou um viajante ansioso por um combate!".
Nos minutos que se seguem, o silêncio da catedral é quebrado pelo som das espadas que se chocam com violência, num sensacional combate entre dois titãs que tem por testemunhas somente as paredes centenárias. Os minutos correm como horas, e a fadiga, por fim, começa a tomar conta de seu corpo. McLeod, por sua vez, não aparenta o menor sinal de cansaço, e seus movimentos continuam tão rápidos e precisos quanto antes, cada golpe mais veloz do que o outro, e cada vez mais difícil de evitar. Talvez, você pensa, tenha sido um grave erro subestimar este formidável guerreiro: o fim da batalha parece estar próximo, e a grande possibilidade de derrota começa a amedrontá-lo!
"Por Deus, não!", você grita, erguendo sua arma numa última e desesperada tentativa. Contudo, não consegue evitar seu cruel destino, quando a espada de McLeod rasga-lhe o pescoço num único e certeiro golpe, que faz sua cabeça cair ao chão, solta do corpo. O combate está terminado, e você não está mais vivo para ver as luzes espectrais que começam a faiscar no ar, ou mesmo ouvir o grito vitorioso de Egon McLeod:
"Só pode haver um!"